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Em tempos de crises, como a gestão de pessoas pode impedir ou minimizar as demissões?

 


As organizações são formadas por pessoas e delas dependem para atender à sua missão.

As organizações são formadas por pessoas e delas dependem para atender à sua missão, por outro lado, para as pessoas as organizações constituem um meio através do qual elas atingem os seus objetivos pessoais e profissionais. Porém, no ambiente corporativo, é comum dizer que as organizações para alcançarem seus objetivos com sucesso acabam por se concentrar mais naqueles recursos que consideram problemáticos. Em sentido contrário, as pessoas representam para as empresas um modelo de recurso fácil de se administrar e abundante no mercado.

Nas últimas décadas, as empresas estão vivendo grandes desafios como, por exemplo, a globalização econômica, a evolução dos meios de comunicações, o desenvolvimento tecnológico, a competitividade mais acirrada, e por último a crise financeira que atingiu a economia mundial. Neste ambiente competitivo irão sobreviver as empresas que tiverem a capacidade de se antecipar e adaptar-se às mudanças e, nesse sentido, os colaboradores exercem contribuição determinante. Dessa forma, cada vez mais o conhecimento representa a base para a sobrevivência de empresas e pessoas.

É nesse cenário que surge o conceito de empregabilidade. Uma visão moderna sobre a capacidade do indivíduo de administrar a manutenção de sua ocupação profissional, gerenciando sua própria carreira, por meio do desenvolvimento contínuo de conhecimento e habilidades.

Em tempos de crise, onde o desemprego assusta muita gente a palavra mais ouvida é corte de gastos e a diminuição de despesas. Analisando essa situação, de corte de vagas de trabalho, programa de demissão voluntária, demissões em massas, etc, tudo para cortar os gastos e tentar manter a empresa em pé para poder passar essa crise sem maiores sequelas.

É valido peguntar, e nos anos anteriores? Quando as mesmas empresas que demitem hoje tiveram lucros recordes, será que todo os lucros foram realmente divididos com seus colaboradores? Por qual motivo as empresas não se preparam e não reservam caixa para enfrentar tempos difíceis e/ou de crises?, Afinal em um mundo globalizado em que vivemos atualmente as oscilações são realmente grandes, e quem não estiver preparado para o amanhã corre o risco de acabar sofrendo mais.

Vemos nos noticiários atuais o aumento do número de demissões em diversos setores produtivos, tudo em decorrência da crise causada pela pandemia do Covid-19. Todos os gestores estão buscando alternativas para não terem suas empresas severamente afetadas pelo “estado de crise” que os negócios devem atravessar. Uma das soluções mais comentadas são os cortes de pessoal. Algumas empresas iniciaram o processo dando férias, outras ofereceram planos de demissão voluntária, redução salarial e outras já partiram para as demissões.

No que diz respeito às demissões, a função da gestão de pessoas nesse momento é investir em soluções criativas, que minimizem os desligamentos. Pode ser precipitado abrir mão de pessoas que você investiu por anos. Mas se as demissões forem inevitáveis, vale a pena investir em planejamento para fazer o desligamento utilizando práticas respeitosas, que reconheçam a contribuição do antigo funcionário e o auxiliem a se recolocar no mercado. A forma como se trata quem sai da empresa modela a percepção de quem fica.

Sendo assim, só resta torcer que essa crise acabe logo, e que as empresas voltem a contratar cada vez mais pessoas e claro, vamos torcer para que as empresas após essa crise fiquem mais sólidas, para evitar que crises semelhantes a está no futuro influencie a vida do trabalhador. A crise atual que assola o mundo é mais que um sinal para que a partir de então estejamos preparados para quaisquer momentos de vulnerabilidades, tão como prever e enfrentar seus impactos na economia e vida das pessoas.




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