No que o mercado precisa ficar atento no pós-pandemia do Covid-19

 O consumidor no pós-pandemia será mais exigente com tudo relacionado ao consumo, principalmente a compra de bens duráveis



Comportamento do consumidor pode ditar o rumo da economia no pós-pandemia, ainda é incerto como o consumidor vai se comportar quando tudo voltar ao ambiente pré início dos isolamento social, ou seja, sem as medidas de restrições adotada atualmente por muitos países para evitar a propagação do contágio do coronavírus.

Abertura de muitos pontos comerciais de setores da economia não foi suficiente para retomada econômica em patamares antes da pandemia, comerciantes de muitas cidades do país que tiveram parte de suas atividades retomadas ainda estão com um faturamento bem aquém do considerado normal, o consumidor parece está cauteloso com o momento.

Diante de tantas incertezas, é normal que os consumidores adiem algumas compras não essenciais, da mesmo forma que empresários posteguem seus investimentos e aquisições. O período atual é marcado por muitas incertezas, em todos setores da sociedade e economia.

A taxa de desemprego continua alta, cerca de 12,9% segundo o IBGE (até maio de 2020), e com a economia em baixa no ano, a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) é de queda de 6,5% de acordo com o relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (6/07/2020) pelo Banco Central (BC). O mercado de trabalho nesse cenário deve criar poucas oportunidades.

O crescimento das vendas do varejo registrado em maio (13,9% em maio, na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE) não deve alavancar como um todo a economia. O setor de serviços tem segmentos que ainda devem permanecer fechados e outros funcionando com restrições, logo, não devemos esperar uma retomada abrupta da economia nos próximos meses. Do mesmo modo que o consumidor saia comprando como antes da crise, no primeiro momento.

O comportamento do consumidor será decisivo para retomada econômica, os incentivos governamentais podem ter um peso decisivo nesse momento. O crédito está barato mas até mesmo para as empresas estão com dificuldade o acesso ainda está muito limitado, isso considerando os programas de crédito lançado pelo governo e bancos. Por isso, o mercado também deve oferecer vantagens para atrair o cliente as compras.

Agora mais do que nunca é hora de planejar não apenas o longo prazo, mas também o curto e médio, verificar o que de fato cabe no orçamento e é extremamente necessário. O essencial tende a dar espaço o apenas necessário, ou seja, as “futilidades” ainda deve permanecer um pouco fora do radar dos consumidores da classe média, já que as restrições continuam para muitos segmentos da economia, a renda continua em baixa e o desemprego alto, sem conta as incertezas que rondam a retomada da economia.

O crédito barato não deve ter um peso decisivo para retomada econômica, pois o número de consumidores inadimplentes ainda é muito alto, tão como os sem trabalho. Como retomada econômica depende do consumo em si, como a população vai reagir no pós-pandemia será decisivo nesse processo de retomada do crescimento da economia.

Tendo por base essas considerações, como empresas governo e a sociedade como um todo podem ajudar nesse processo? Essa não é uma resposta fácil de ser respondida, diante do cenário atual e dada as circunstâncias que a situação em si obrigou a sociedade se comportar, por isso, o mercado precisa ficar atento a volta as compras dos consumidores e quais serão suas prioridades de compras no primeiro momento.

Além disso, o funcionamento dos estabelecimentos com restrições será capaz de gerar receita igual ao período antes da quarentena. Enfim, o consumo é o principal fator que pode reaquecer a retomada do crescimento econômico do país.


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