Marketing esportivo no Brasil

 Diferentemente de outros países europeus, como a Espanha, Holanda, Itália, Inglaterra, França e nos Estados Unidos aonde esse segmento é amplamente explorado, no Brasil o marketing esportivo ainda é amador.





Enquanto no Brasil o marketing esportivo se restringe ao futebol, na Europa e nos Estados Unidos, as negociações são extremamente profissionais e abrangem todas as áreas esportivas.

Mesmo com o Brasil ocupando a quarta colocação no segmento publicitário no ranking dos maiores mercados publicitários do mundo, a atividade no país é limitada ao patrocínio de clubes de futebol e à exposição de marcas. Não obstante, nos últimos anos o mercado esportivo brasileiro se tornou mais evidente, e a previsão é aumentar cada vez mais, principalmente após a realização dos dois maiores eventos esportivos do planeta, a World Cup Brasil 2014 e a Olimpíadas Rio 2016, os quais o país foi sede.

Esses dois eventos aguiçou o mercado de marketing no país, e após os eventos o panorama mudou, principalmente em outras modalidades de esportes em que o Brasil tem projeção mundial, como o vôlei masculino e feminino, o UFC, skate, circuito de bike, parkour, canoagem, ginástica artística, e a natação, e, portanto, atrair o interesse dos canais de mídias para transmitir as disputas.

A previsão é de que outros eventos esportivos como o campeonato organizado pela Liga Nacional de Basquete, conhecido também pela sigla NBB, o tênis de mesa, a natação, o futsal, o surfe e o atletismo cresçam também. Todavia, no curto prazo esse quadro não deve mudar muito, uma vez que o futebol é a paixão nacional e está enraizado na cultura do povo brasileiro.

Nesse caso, o mais indicado é mudar as estratégias de uso dos canais de mídia, e fazer um melhor direcionamento dos recursos aplicados nas campanhas de comunicação, isto porque apenas estampar o nome numa camiseta não é marketing esportivo.

No caso específico do Brasil, onde o futebol predomina na mídia, o ideal seria explorar melhor todas as plataformas do marketing. Nesse sentido, as empresas podem criar programas de relacionamento, como distribuir um número determinado de ingressos para os funcionários e lançar promoções para levar o cliente no camarote vip do time.

Como podemos notar, existem muitas possibilidades que podem ser exploradas pelas empresas, entretanto, há ainda poucas iniciativas de ativação e relacionamento junto a clientes e consumidores, com planejamentos a longo prazo.

Segundo Fábio Wolff (2011) existe uma conscientização maior dos patrocinadores na utilização das ferramentas do marketing esportivo, mas aquém do que pode ser realizado.

Logo, o grande desafio do setor é transformar o marketing esportivo no Brasil mais dinâmico e eficiente, com ações planejadas e diversificadas, não apenas concentrada no futebol, mas também em outras modalidades de esportes. Assim como também os clubes precisam contratar diretores de marketing e pagá-los bem, pois só assim eles poderão se dedicar melhor ao clube, uma vez que a maioria desses profissionais atua como voluntários nos clubes.

O ideal é o clube e/ou outras equipes esportivas criar uma diretoria especializada para que está crie o maior número de possibilidades para o torcedor fanático consumir.


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